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  • Rodrigo Stuani

Alongamento: compreenda melhor o conceito e a função dele no nosso dia a dia!


Por um bom tempo ouvimos em diversos meios de comunicações algo sobre a importância do alongamento. Certamente você já deve ter ouvido argumentos como: “alongar alivia o estresse”, “dor muscular? Só alongar que melhora”, entre outras expressões! Mas você já parou para pensar se realmente o alongamento serve para todos os problemas? Já se questionou se está aplicando da forma correta e nas quantidades corretas?


Antes de responder essas dúvidas, é importante que tenhamos claro o conceito de alongamento e as variadas formas de aplicação. Alongamento pode ser entendido como o método de exercício físico que visa reduzir o tônus muscular, promovendo uma menor tensão nos tecidos moles (musculo, tendão, ligamentos e capsula articular), promovendo uma manutenção de amplitude dos mesmos. Dentro disso, existem algumas formas de alcançar os objetivos propostos, como o alongamento ativo, alongamento balístico, e alongamento passivo. Este último é o mais utilizado pelo fato de gerar menos lesões em comparação aos outros.


O alongamento atua de forma direta em uma estrutura chamada de Órgão Tendinoso de Golgi, presente na junção entre o músculo e o tendão, e tem como função enviar informações para o cérebro relacionadas à tensão presente no músculo. Quando o órgão tendinoso de Golgi percebe um nível de tensão que ele entende ser lesivo, faz com que o cérebro envie estímulos para que ocorra o relaxamento muscular.

Através dos exercícios de alongamento é possível reduzir a tensão muscular, visto que os órgãos tendinosos de Golgi são ativados no momento que as estruturas são “estendidas”. Esses exercícios podem ser muito bons para pessoas que tenham atividades repetitivas no trabalho que geram muito estresse muscular, ou até em pessoas que ficam muito tempo paradas em uma mesma posição.


Porém, devemos lembrar que é fundamental que os níveis de exigência relacionados ao alongamento dos tecidos sejam respeitados, para que não exista uma possível lesão muscular grave. Vale lembrar que cada pessoa deve ser analisada de forma individual, com sua configuração anatômica, sua exigência do dia a dia. Por isso é fundamental que o aluno seja orientado por um profissional capacitado, que saiba identificar a necessidade da utilização de tais exercícios, assim como as quantidades e aplicações corretas.


É a Personale de mãos dadas com a saúde informando você!

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