top of page
  • Marcos Stuani

"SOU" DIABÉTICO OU "ESTOU" DIABÉTICO? ENTENDA!!


Uma doença que tem tido evolução cada vez mais significativa nos últimos anos é a Diabetes Mellitus tipo II. Essa patologia configura-se como uma dificuldade do hormônio Insulina em se ligar ao seu receptor na parede da célula. Isso promove a quebra em alguns processos importantes do nosso organismo. Esse tipo de diabetes acomete cerca de 85% – 90% dos diabéticos no mundo.


Porém esse quadro de diabetes é altamente danoso e perigoso para nosso organismo, visto que isso pode gerar danos nos nervos, com a degradação da bainha de mielina, podendo em estágios mais graves gerar problemas visuais e até cegueira. Além disso, por gerar alterações estruturais nas estruturas colágenas, temos acometimento de veias e artérias, que necessitam da maleabilidade permitida pelo colágeno para que elas aumentem e diminuam seu calibre.


Com a dificuldade de ligação entre a insulina e seu receptor IRS, a remoção de glicose da corrente sanguínea para o interior da célula fica dificultada, visto que as proteínas GLUT dependem da sinalização celular feita pela insulina para permitir a entrada de glicose na célula. Nesses casos, as chances de desenvolver hipertensão aumentam consideravelmente, além de que o quadro de diabetes promove uma redução da atividade de substancias destruidoras de trombos, o que consequentemente gera um aumento na chance de que o paciente venha a sofrer um infarto.


Essa disfunção pode ser gerada por inúmeros fatores, porém está intimamente ligada aos maus hábitos alimentares e ao estilo de vida sedentário, que crescem paralelamente aos números de diabéticos. E como se não bastasse as alterações fisiológicas causadas diretamente pelos níveis aumentados de glicose no sangue, a diabetes Melitus já é relacionada indiretamente ao desenvolvimento de diversas doenças, como por exemplo, doenças cardíacas, lesões renais, lesões oculares, lesões neurológicas, hipersensibilidade em membros inferiores, principalmente nos pés, entre outras.


Já o Diabetes Mellitus tipo I é caracterizado por uma deficiência na produção de insulina pelo organismo. Nesse caso especifico, o paciente já nasce com essa deficiência, o que limita o tratamento a aplicação intramuscular de insulina. Mas é importante que lembremos o fato de que diabetes tipo I é responsável por 5 – 10% dos casos no mundo, ou seja, a grande maioria dos pacientes são diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo II.


Convencionalmente são utilizados alguns medicamentos que atuam na redução e controle dos níveis de glicose sanguínea em pacientes com diabetes ou estágios de pré diabetes. Porém, os medicamentos não tem a capacidade de curar o paciente, o que transforma ele em dependente de remédios reguladores para o resto da vida!


Mas a melhor notícia vem agora! Sim, o diabetes tipo II tem cura! Esse processo se baseia em dois pilares fundamentais e que devem ser praticados de forma conjunta e diária: alimentação saudável e controlada e com a pratica de exercício físico prescrita e orientada! O melhor de tudo é que a combinação citada acima promove um corpo com maior funcionalidade por mais tempo, além de entregar como brinde uma saúde mais forte e que permitirá com que você viva com muito mais qualidade!


Vale ressaltar que a cura dependerá de uma atuação conjunta de médico, educador físico e nutricionista. Em alguns casos, o tratamento psicológico também se faz importante para que o paciente consiga entender e praticar de forma consistente todos os processos importantes para o tratamento curativo. É importante ressaltar aqui os dois fatores fundamentais para um resultado satisfatório: conhecimento dos profissionais e comprometimento do paciente.


É a Personale de mãos dadas com a informação para cuidar da sua saúde!

Em destaque

Postagens recentes

Publicações

Siga a Personale

  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page